Dentro de casa há escolas: mulheres professoras no contexto da pandemia de covid-19

Autores

Maria Cleide da Silva Leite
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE
https://orcid.org/0000-0003-4054-7257

Palavras-chave:

Pandemia covid-19, Educação, Muhleres e sociedade, Feminismo, Trabalho remoto

Sinopse

Este livro adveio do Estágio Pós-doutoral do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará, com Área de Concentração em Educação Brasileira. Objetivou-se compreender implicações sociais e pedagógicas do isolamento social na vida de mulheres professoras do Ensino Médio Integrado do IFCE Campus Canindé no contexto da pandemia Covid-19. Historicamente, a naturalização social de submissão da mulher atravessou gerações e tornou-se secular. Esta naturalização cultural, ao mesmo tempo em que subjuga o gênero feminino, oportuniza ascensão social, fazendo-se necessária a desconstrução da retroalimentação cultural pelo próprio movimento social que aprisiona a mulher diante das opressões do cis-heteropatriarcado. Tomando-se esta problemática como ponto de partida, desenvolveu-se uma análise qualitativa a partir de um estudo de caso com mulheres professoras que se voluntariaram a compartilhar suas experiências cotidianas em tempos de pandemia por meio de um questionário semiestruturado e de análise documental. Inventariaram-se dados do confinamento baseados nas representações discursivas (lugar de fala), sem desconsiderar o controle interseccional por sexo, raça e classe, e, sobretudo as diferenças heterogêneas entre as mulheres. Submeteram-se, portanto, as repostas à análise do discurso crítico (ADC), destacando-se os fragmentos de impacto na vida e no trabalho feminino a partir do distanciamento social, sem perder de vista os desígnios da política econômica que tem oprimido cada vez mais as mulheres. Os estudos da literatura que fundamentaram os dados apoiaram-se nos argumentos teóricos do movimento negro norte-americano e em pesquisas afro-brasileiras oponentes à tese de naturalização que oprime as mulheres. Tais teorias reconhecem a submissão feminina ao jugo patriarcal, bem como as consequências dessa engenhosidade na retroalimentação das opressões. Nesta perspectiva, desenvolveram-se reflexões teórico-metodológicas em aspectos do cotidiano úteis ao fortalecimento da luta feminista. As reflexões buscaram desmistificar o pensamento androcêntrico pelos vestígios do status social concedido aos homens. Sem o acesso a tudo que lhes convém, as mulheres têm a ciência e a cultura relegadas ao segundo plano, mantendo-se aprisionadas à naturalização. Por isso, a captura por crenças e mitos, distanciando-as da consciência que liberta. Com este entendimento, os resultados identificaram marcadores teórico-metodológicos sociais e culturais do enquadramento natural que desconsideram as desigualdades. Desse modo, concluiu-se que a organização da classe feminina precisa independer das mulheres excluídas, no entanto, deve-se começar por elas e com elas, pois são elas as que mais precisam de liberdade para alcançar a organização da classe. Estas mulheres não conhecem o terreno que as fazem submergir, visto que quase tudo lhes é negado. As mulheres com potencial político de mobilização e articulação precisam desmistificar a opressão; desnaturalizar as conexões sociais e culturais do aprisionamento; assumir propostas afirmativas, com ações compensatórias focadas nas diferenças desiguais para a visibilidade inclusiva e ascensão social.

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13 December 2023

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10.21439/edifce.23.21