Fraseologia e língua de sinais: interpretação, estratégias e discurso político
Palavras-chave:
Fraseologia, Língua de sinais, estratégias, interpretação, traduçãoSinopse
Neste livro, apresentamos uma pesquisa de Mestrado desenvolvida no entrelace das áreas dos Estudos da Tradução, da Linguística Aplicada às línguas de sinais e da Fraseologia. Este estudo nasceu pelo interesse da autora, especialmente, pelos Estudos da Tradução, principalmente no que se refere à interpretação que envolve línguas de modalidades e articulações diferentes, como é o caso da língua de sinais (gesto-visual) e da língua portuguesa (oral-auditiva). O foco do estudo foi investigar e descrever as estratégias de interpretação adotadas pelos tradutores-intérpretes de línguas de sinais/língua portuguesa nas interpretações de unidades fraseológicas do Português para Libras nas janelinhas de Libras das Sessões Plenárias da TV Assembleia do Ceará.
Referências
ALMEIDA, M. J. D. F. de. A Tradução e interpretação de provérbios e expressões idiomáticas em língua de sinais: equivalentes linguísticos e culturais. 2010. Disponível em: http://www.congressotils.cce.ufsc.br/2010/pdf/maria_jose_duarte_freire_de_almeida.pdf. Acesso em: 19 dez. 2011.
ALVES, F; MAGALHÃES, C.; PAGANO, A. Traduzir com autonomia: estratégias para o tradutor em formação. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006.
ARROJO, R. A ética da tradução em abordagens contemporâneas ao ensino de tradução. In: KLEIMAN, A. B.; CAVALCANTI, M. C. (org.). Linguística aplicada: suas faces e interfaces. Campinas: Mercado de Letras, 2007. p. 39-51.
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Tradução: Danilo Marcondes de Souza Filho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
BAPTISTA, L. M. T. R. Tratándose de expresiones idiomáticas, ¡no te rompas la cabeza ni busques cinco pies al gato! RedELE: Revista Electrónica de Didáctica: Español Lengua Extranjera, n. 6, 2006.
BARBOSA, H. G. Procedimentos técnicos da tradução: uma nova proposta. 2. ed. Campinas: Pontes, 2004.
BASSNETT, S. Estudos da tradução. Tradução: Sônia Terezinha Gehring, Letícia Vasconcelos Abreu e Paula Azambuja Rossato Antinolfi. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005.
BORGES, A. I.; NERCOLINI, M. J. A (im)possibilidade da tradução cultural. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HISPANISTAS, 2., 2002, São Paulo. Anais eletrônicos [...] São Paulo, 2002. Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000012002000300006&lng=en&nrm=abn. Acesso em: 1º mai. 2012.
BOURDIEU, P. Ce que parle veut dire. Paris: Fayard, 1982.
CASTRO, M. de S. Tradução ética e subversão: desafios práticos e teóricos. 2007. 116f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro, 2007.
CHARAUDEAU, P. Discurso político. Tradução: Fabiana Komesu e Dilson Ferreira da Cruz. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
COKELY, D. interpretation: a sociolinguistic model. Burtonsville: Linstok Press, 1992.
CORPAS PASTOR, G. Manual de fraseologia española. Madrid: Gredos, 1996.
COSTA, W. C. O texto traduzido como re-textualização. Cadernos de Tradução, Florianópolis: UFSC, v. 2, n. 16, p. 25-54, 2005.
FARIA, S. P. A metáfora na LSB e a construção dos sentidos no desenvolvimento da competência comunicativa de alunos surdos. 2003. 316f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade de Brasília, Brasília, 2003.
FARIAS, A. Interpretação simultânea de conferências: a verdade sobre essa arte e seus aspectos práticos. Anotações de palestra promovida por Infoland curso de idiomas, assistida em Recife, 2006.
FELIPE, T. A. Introdução à gramática de Libras. In: BRASIL. Ministério da Educação. Educação Especial: Língua Brasileira de Sinais. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 1997. v. 7. (Série Deficiência Auditiva, 3).
FERREIRA-BRITO, L. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.
FIRTH, J. R. Modes of meaning. In: FIRTH, J. R. Papers in linguistics ¬1934-1951. London: Oxford University Press, p. 190-215, 1957.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GILE, D. Methodological aspects of interpretation (and translation) research. Target, Philadelphia: Benjamins, v. 3, n. 2, p. 153-174, 1991.
GRICE, H. P. Lógica e Conversação. In: DASCAL, M. (org). Fundamentos metodológicos da lingüística. Tradução: João Wanderley Geraldi. Campinas: Unicamp, 1975/1982. v. 4. p. 81-104.
GUERINI, A. Introdução aos estudos da tradução. 2008. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm. Acesso em: 2 abr. 2010.
HORTÊNCIO, G. F. H. Um estudo descritivo sobre o papel dos intérpretes de libras no âmbito organizacional das Testemunhas de Jeová. 2005. 108f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2005.
JAKOBSON, R. Aspectos linguísticos da tradução. In: JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. Tradução: Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1969. p. 63-72.
JORGE, G. Da palavra às palavras: alguns elementos para a tradução das expressões idiomáticas. Polifonia, Lisboa: Edições Colibri, n. 5, p. 119-133, 2002.
LIDDELL, S. K.; JOHNSON, R. E. American Sign Language: the phonological base. In: VALLI, C.; LUCAS, C. (org.). Linguistics of American Sign Language: an introduction. Washington-DC: Clerc Books/Gallaudet University press, 2000.
MAGALHÃES JÚNIOR, E. Sua Majestade, o intérprete: o fascinante mundo da tradução simultânea. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. Tradução: Cecília P. de Souza-e-Silva e Décio Rocha. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008a.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2000.
MEJRI, S. Construction a verbs supports, collocations et locutions verbales. In: HUERTA, M. P.; MEJRI, S. (Dirs.). Las construcciones verbo-nominales libres y fijas: aproximación contrastiva y traductológica. Université d’Alicante: Quinta Impresión, S.L., 2008. p. 191-202.
MITTMANN, S. Notas do tradutor e processo tradutório: análise e reflexão sob uma perspectiva discursiva. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2003.
NEVES, M. H. de M. A gramática funcional. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
NOVAIS, L. O intérprete de tribunal, um mero intérprete?: um estudo descritivo sobre o papel do intérprete nos Fóruns de Boa Vista-RR e Fortaleza-CE. 2002. 397p. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2002.
ORTÍZ-ALVAREZ, M. L. Expressões idiomáticas do português do Brasil e do espanhol de Cuba: estudo contrastivo e implicações para o ensino de português como língua estrangeira. 2000. 344p. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.
PAGURA, R. A interpretação de conferências: interfaces com a tradução escrita e implicações para a formação de intérpretes e tradutores. DELTA [online], v.19, número especial, p. 209-236. 2003.
PÊCHEUX, M. O discurso: estrutura ou acontecimento. Tradução: Eni Pulcinelli Orlandi. Campinas: Pontes, 1997.
PEIXOTO, R. C. A interface entre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a língua portuguesa na psicogênese da escrita na criança surda. 2004. 199f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004.
QUADROS, R. M. de. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. 2. ed. Brasília: MEC; SEESP, 2004.
QUADROS, R. M. de.; KARNOPP, L. B. Língua Brasileira de Sinais: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
QUADROS, R. M. de.; PIZZIO, A. L. Língua brasileira de sinais IV. Curso de Letras Libras. Florianópolis: CCE/UFSC, 2009.
ROCHA, D.; DEUSDARÁ, B. Análise de conteúdo e análise do discurso: aproximações e afastamentos na (re)construção de uma trajetória. ALEA, v. 7, n. 2, p. 305-322, jul./dez. 2005.
RÓNAI, P. Escola de tradutores. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1987.
RUIZ GURILLO, L. R. Aspectos de fraseología teórica española. Cuadernos de Filología, València: Universitat de València, Anejo XXIV, 1997.
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. Organizado por Charles Bally, Albert Sechehaye; com colaboração de Albert Riedlinger. Tradução: Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein. 27. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
SCHLEIERMACHER, F. E. D. Sobre os diferentes métodos de traduzir. Tradução: Celso Braida. Revista Princípios, v. 14, n. 21, p. 233-265, jan./jun. 2007.
SEARLE. J. R. Speech acts: an essay in the philosophy of language. London: Cambridg, 1985.
SHERIDAN, S. Translating idiomatic expressions from english to Irish Sign Language (ISL): theory and practice. The Sign Language Translator and Interpreter, Manchester, St. Jerome Publishing, v. 3, Issue 1, p. 69-83, 2009.
SILVEIRA, B. A arte de traduzir. São Paulo: Melhoramentos/Ed. Unesp, 2004.
SOUZA, S. X. de. Performances de tradução para a Língua Brasileira de Sinais observadas no curso de Letras-Libras. 2010. 149f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
STOKOE, W. C. Sign Language Structure. Reedição. Silver Spring-Maryland: Linstok Press, 1960.
STROBEL, K. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2008.
STUMPF, M. R. Transcrições de língua de sinais brasileira em signwriting. In: LODI, A. C. B.et al (org.). Letramento e minoria. 2. ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2003.
TAGNIN, S. E. O. O jeito que a gente diz: expressões convencionais e idiomáticas. São Paulo: Disal, 2005.
TOURY, G. The nature and role of norms in translations. In: TOURY, G. Descriptive translation studies and beyond. Amsterdam-Philadelphia: John Benjamins, 1995. p. 53-69.
VASCONCELLOS, M. L. Tradução e interpretação de língua de sinais (TILS) na pós-graduação: a afiliação ao campo disciplinar “Estudos da Tradução”. In: QUADROS, R. M. (org.). Cadernos de Tradução: tradução e interpretação de línguas de sinais, Florianópolis: UFSC, v. 2, n. 26, p. 119-143, 2010.
VENUTI, L. Escândalos da tradução: por uma ética da diferença. Tradução: Laureano Pelegrin, Lucinéia Marcelino Villela, Marileide Dias Esqueda, Valéria Biondo. Revisão técnica Stella Tagnin. Bauru-SP: EDUSC, 2002.
WELKER, H. A. Dicionários: uma pequena introdução à lexicografia. 2. ed. rev e ampl. Brasília: Thesaurus, 2004.
WILLIAMS J.; CHESTERMAN, A. The map: a beginner’s guide to doing research in translation studies. Manchester-UK: St Jerome Publishing, 2002.
XATARA, C.; RIVA, H. C.; RIOS, T. H. As dificuldades na tradução de idiomatismos. Cadernos de Tradução, Florianópolis: UFSC, v. 2, n. 8, p. 183-194, 2001. Disponível em: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/viewFile/5892/5572. Acesso em: 7 abr. 2010.
ZULUAGA, A. Introducción al estudio de las expresiones fijas. Frankfurt a. M.,
Bern, Cirencester/UK: Lang, 1980.

Downloads
Publicado
Séries
Categorias
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.