Education and Interdisciplinarity: Theories and practices
Keywords:
Metodologias, epistemologia, Memorias, curriculo, GeografiaSynopsis
Este ensaio é uma importante construção de temáticas interdisciplinares da Ciências Humanas, visando a compreensão da Educação com o “mundo” da atualidade, que podemos enfatizar ou chama-lo de “pós-modernidade”, entre outros conceitos. Mas o que esperar da educação e suas inter-relações de conhecimentos e temáticas? Iniciamos, então com o primeiro trabalho intitulado: “METODOLOGIAS ATIVAS EM GEOGRAFIA: algumas considerações pedagógicas na sala de aula”, que perpassa pela “epistemologia” da construção da Geografia como “ciência” até chegar à escola como uma “disciplina”. Tal discussão que entrelaça a Educação e a ciência geográfica e que chega ao discente, através de legislações que pautam o “tipo de Geografia” que é propícia à sociedade.
De que forma a Geografia pode se atualizar com os conceitos antigos e os novos, que são reatualizados constantemente quando “produzimos o espaço?”. De que forma, podemos fazer com que os alunos compreendam o mundo através de nossas ações e práticas cotidianas de forma científica, porém, se necessitar, lúdica? Que Geografia temos hoje? Posteriormente, vamos ao mundo dos sonhos, com o trabalho intitulado: “O SONHO DA PASSAGEM: MEMÓRIAS E LUGARES – ANÁLISE INTERDISCIPLINAR DE UMA AULA DE CAMPO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA” que mostra a interrelações entre Geografia e História e as memórias do “espaço e do tempo”, variáveis tão discutidas de forma isolada e talvez até desconectada devido à necessidade de fincamos o “objeto” de cada ciência. Aqui, temos o mundo da “História” mais relacionado as memórias, ao que chamam de “presente estático ou congelado”, mas ao mesmo tempo, temos o “presente vivido”, a vida de fato vivida com o mundo do tempo e do espaço. Como viagens de campo podem trazer aos nossos alunos o mundo lindo da Geografia e História juntas? Aqui temos uma bela experiência. Partindo para o terceiro ponto, temos o trabalho “Educação Física Escolar, Base Nacional Comum Curricular e Pedagogia do Esporte: conversas iniciais”. Aqui partirmos para a Educação [dita Física] que parte para a discussão do currículo, e sua organização, sistematização e de que como isso rebate no dia-a-dia dos alunos. Se o nosso livro fala sobre teoria e prática. Aqui começa-se a discussão da “prática” mais direta, mais concreta. Neste ensaio, usamos o pano de fundo pedagógico para relacionar a teoria e prática, no intuito de tornar palpável toda a discussão curricular que se torna praticamente “abstrata” para a maioria das pessoas. Que Educação Física precisamos ter? Aquela que o aluno entenda, sinta e principalmente se prepare para a dita “vida” que somos obrigados a ter todo dia quando nos relacionamos. E por fim, e não menos importante, o trabalho: “MODOS DE SER PROFESSOR: A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO” e que aqui temos a discussão – mais que relevante – da identidade do docente no Brasil. Como pensa, age ou se identifica o professor? Se o professor é o salvador, técnico [icista], ser social ou um pesquisador, ele está dentro do “agir” como construto profissional de docente, sendo que há uma relevante tendência a colocar o “professor” como o único agente responsável pelo processo educativo, tal atribuição que é impossível colocá-la em apenas uma pessoa ou profissão. Um assunto mais que atual, mais muito importante. É nesta viagem que seguimos na Educação, seja na sua teoria e prática, e principalmente na sua interdisciplinaridade.
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