Manguezais do Rio Acaraú

Authors

Rafaela Camargo Maia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE; Matheus Lopes Souza; André Luiz da Costa Pereira; Daniel de Oliveira d’El Rei Pinto; Carolina Mattosinho de Carvalho Alvite; Livia Ferreira de Mendonça; Manoel Paiva de Araújo Neto; Elciane Maria do Nascimento; Ronyelle Vasconcelos Teixeira; Tamires de Araújo Fortunato; Ingrid H’Oara Carva lho Vaz da Silva; Jorgeana de Almeida Jorge Benevides; Thyago Henrique Farias Lourenço; Ana Patricia de Sousa; Marcos Roberto dos Santos; Grasielle Dayse de Vasconcelos Silva; José Moacir de Carvalho Araújo Junior; Giselle Adayllana de Vasconcelos Silva; Francimeire do Nascimento Costa; Raul Azevedo; Alessandra de Carvalho Bezerra; Jober Fernando Sobczak; Brena Kércia de Freitas; Dalviane Ferreira Sousa; José Ivan Fonteles de Vasconcelos Filho; Francisco Antônio dos Santos Nascimento; Paulo Mateus Cruz Santos; Francisco José Mariano Vasconcelos; Francisca Beatriz Araújo; Robério Mires de Freitas; Amaurício Lopes Rocha Brandão; Ana Karolina Queiroz Ferreira; Karina Aparecida Araujo Dutra; Rômulo Costa Pires Ferreira; Juarez Coelho Barroso; Luiz Paulo da Costa Martins; Amaurícia Lopes Rocha Brandão

Keywords:

Educação Ambiental, Conservação, Pesca, Turismo sustentável, Estuário, Ecologia

Synopsis

No Brasil, estima-se que 25% dos manguezais tenham sido destruídos desde o começo do século 20, sendo a situação particularmente grave na região Nordeste, onde a fragmentação das áreas levou à supressão de cerca de 40% do ecossistema. Mais do que perdas de biodiversidade e recursos naturais, a devastação dos manguezais leva a um desequilíbrio ambiental que compromete a manutenção de diversas formas de vida, incluindo a humana, além de a sua degradação resultar em perdas econômicas anuais.

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030), a fim de sensibilizar a população global sobre a importância dos oceanos e para mobilizar atores públicos, privados e da sociedade civil organizada em ações que favoreçam a saúde e a sustentabilidade dos mares. Dessa forma, manguezais conservados, reconhecidas áreas berçários dos oceanos, são fundamentais para promoção da ciência de que precisamos para o oceano que queremos.

Nesse contexto, torna-se fundamental o estabelecimento de bancos de dados, coletas e disseminação de informações atualizadas relacionadas ao manguezal, como a que aqui se apresenta para os manguezais do estuário do rio Acaraú.

O presente livro traz um panorama geral dos dados científicos produzidos/levantados pelo Grupo de Pesquisa em Ecologia e Conservação de Manguezais do IFCE Acaraú em sua região de atuação nos seus 12 anos de atividades, de forma a se tornar uma referência para futuras pesquisas e estratégias de manejo/remediação de impactos na área. A obra é uma coletânea de 11 capítulos que tratam sobre o uso e a ocupação da área estuarina, a biodiversidade, as estratégias de conservação ou potencialidades e foi produzido por docentes, discentes e parceiros do IFCE Acaraú.

Ressalta-se, ainda, que a Foz do Rio Acaraú é uma área estratégica para o Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas e de Importância Socioeconômica do Ecossistema Manguezal – o PAN Manguezal (Portaria Nº 647, de 30 de outubro de 2019) e que a promoção da cultura oceânica e a preservação dos manguezais é política pública obrigatória em Acaraú, instituída pela Lei Municipal Nº 1.929/2022, uma das primeiras do país nesse sentido.

Chapters

  • DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DO MANGUEZAL NO ESTUÁRIO DO RIO ACARAÚ
    Daniel de Oliveira d’El Rei Pinto, Carolina Mattosinho de Carvalho Alvite, Livia Ferreira de Mendonça
  • MICROBIOTA FÚNGICA ASSOCIADA A MANGUEZAIS
    Manoel Paiva de Araújo Neto, Elciane Maria do Nascimento, Ronyelle Vasconcelos Teixeira, Tamires de Araújo Fortunato
  • FLORESTAS DE MANGUE DO ESTUÁRIO DO RIO ACARAÚ
    Ingrid H’Oara Carva lho Vaz da Silva, Jorgeana de Almeida Jorge Benevides, Matheus Lopes Souza, Rafaela Camargo Maia
  • MOLUSCOS DOS MANGUEZAIS DO ESTUÁRIO DO RIO ACARAÚ
    Rafaela Camargo Maia, Thyago Henrique Farias Lourenço, Ana Patricia de Sousa, Marcos Roberto dos Santos
  • REGISTRO DA CARCINOFAUNA NA REGIÃO ESTUARINA DO MUNICÍPIO DE ACARAÚ- CE
    André Luiz da Costa Pereira, Grasielle Dayse de Vasconcelos Silva, José Moacir de Carvalho Araújo Junior, Giselle Adayllana de Vasconcelos Silva, Francimeire do Nascimento Costa
  • ARANHAS DOS MANGUEZAIS DO ESTUÁRIO DO RIO ACARAÚ
    José Moacir de Carvalho Araújo Junior, Raul Azevedo, Alessandra de Carvalho Bezerra, Jober Fernando Sobczak, Brena Kércia de Freitas, Dalviane Ferreira Sousa
  • ICTIOFAUNA ASSOCIADA AO MANGUEZAL DO SISTEMA ESTUARINO DO RIO ACARAÚ – CE
    José Ivan Fonteles de Vasconcelos Filho, André Luiz da Costa Pereira, Francisco Antônio dos Santos Nascimento
  • HERPETOFAUNA DO MANGUEZAL DA PRAIA DE ARPOEIRAS
    Paulo Mateus Cruz Santos, Francisco José Mariano Vasconcelos, Francisca Beatriz Araújo, Robério Mires de Freitas, Amaurício Lopes Rocha Brandão
  • IMPACTOS E CONSERVAÇÃO DOS MANGUEZAIS DO ESTUÁRIO DO RIO ACARAÚ
    Matheus Lopes Souza, Ana Karolina Queiroz Ferreira, Karina Aparecida Araujo Dutra
  • PESCA E POTENCIALIDADES NO ESTUÁRIO DO RIO ACARAÚ – CE
    Rômulo Costa Pires Ferreira, Juarez Coelho Barroso, Luiz Paulo da Costa Martins
  • TURISMO SUSTENTÁVEL: POTENCIALIDADES DOS MANGUEZAIS NO MUNICÍPIO DE ACARAÚ-CE
    Amaurícia Lopes Rocha Brandão

Author Biography

Rafaela Camargo Maia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Mestrado em Ecologia e Conservação pela mesma Universidade, Doutorado em Biologia Marinha pela Universidade Federal Fluminense e Pós-doutorado no Laboratório de Adaptações de Animais Marinhos (ADAM) na Universidade de Vigo, Espanha. É Professora em cursos técnicos, de graduação e pós-graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). É líder do Grupo de pesquisa em Ecologia e Conservação de Manguezais e coordena o Laboratório ECOMANGUE. Professora do Programa de Pós-graduação em Tecnologia e Gestão Ambiental do IFCE, campus Fortaleza e do curso de Pós-graduação (especialização) em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional do IFCE campus Acaraú. Tem experiência na área de Ecologia e Biologia Marinha, atuando, principalmente, nos seguintes temas: estuário, manguezal, educação ambiental e malacologia.

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Published

June 16, 2025

Details about this monograph

doi

10.21439/edifce.62.38